Num lampejo
eu te enxergo,
não te vejo.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
DA ARTE DE NÃO FAZER NADA
Para Manoel de Barros
Acordei chovendo, dia feio e cinzento,
por dentro.
Lá fora, o céu azul e o sol quente
convidavam a passear.
Uma dor me doía nem sei onde,
vontade de nada fazer,
ninguém encontrar,
nem rir, nem falar, nenhum prazer.
A alma dorme e o sentimento se esconde.
Súbito uma luz se acende devagar,
fraquinha, no fundo do pensamento.
Antes que se apague,
pego um papel e começo a escrever,
mesmo sem nada a dizer.
Para Manoel de Barros
Acordei chovendo, dia feio e cinzento,
por dentro.
Lá fora, o céu azul e o sol quente
convidavam a passear.
Uma dor me doía nem sei onde,
vontade de nada fazer,
ninguém encontrar,
nem rir, nem falar, nenhum prazer.
A alma dorme e o sentimento se esconde.
Súbito uma luz se acende devagar,
fraquinha, no fundo do pensamento.
Antes que se apague,
pego um papel e começo a escrever,
mesmo sem nada a dizer.
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